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 Estudo elaborado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) aponta São Sebastião do Paraíso como a cidade que possui melhor desenvolvimento nos quesitos emprego e renda, educação e saúde entre os 31 municípios da região. Os dados constam do Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) do ano de 2005.
 São José da Barra aparece em 2º lugar no ranking e Passos em 3º, seguido depois por Alfenas, Arceburgo, Delfinópolis, São João Batista do Glória, Monte Santo de Minas, Alpinópolis e Carmo do Rio Claro. Na performance nacional, Paraíso está em 303º lugar entre as 5.509 cidades brasileiras. No Estado, a posição de Paraíso é 22º lugar, atingindo um índice de 0,7845.
 Na avaliação geral da Federação, os 31 municípios da região tiveram um desenvolvimento humano considerado moderado no ano de 2005. O estudo aponta que o interior do país desenvolveu-se mais nas áreas de emprego, saúde e educação, se comparado às grandes capitais do país. Na média, o Brasil alcançou um índice de 0,7129. A avaliação da Firjan vai de zero a um, com a meta de obter um medidor semelhante ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) das Organizações das Nações Unidas (ONU), calculado somente a cada dez anos.
 Para calcular este índice, os técnicos da Firjan tentaram agregar dados à metodologia simplificada do IDH. Em vez de avaliar o Produto Interno Bruto (PIB) per capita, optaram por emprego e renda, medidos por geração de vagas formal e salários médios de até três mínimos. No caso da Educação, ao invés de considerar apenas taxa geral de matrículas, a avaliação foi feita pela abrangência da educação infantil e por itens quantitativos, como taxa de abandono, distorção idade/série, professores com curso superior, horas/aula e o desempenho do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
 Na Saúde, o cálculo foi baseado em consultas pré-natal, óbitos por causas mal definidas e mortes infantis evitáveis no lugar da longevidade apresentada no IDH da o­nU. Das dez cidades mais bem colocadas na região, seis delas são municípios com menos de 10 mil a 20 mil habitantes. Na ponta inferior da lista regional, aparecem com pior desempenho Itamoji, Pratápolis e Capetinga.