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Escola Napoleão Volpe realiza exposição de objetos antigos
01/08/2008
Afim de resgatar nos alunos, através de observações, pesquisa e entrevistas, a história de sua família, da escola onde estudam e de pessoas que marcaram, significativamente, as memórias do meio em que vivem, a escola municipal Napoleão Volpe, localizada no bairro rural dos Volpes, em São Sebastião do Paraíso, realizou na segunda-feira, 7 de julho, sua 1ª Exposição de Fotos e Objetos Antigos.
O evento contou com diversos utensílios utilizados pelos familiares dos alunos a dezenas de anos e que não se vêem mais por aí. Ferros a brasa, discos de vinil, lamparinas, tachos de cobre e ferro, panelas e demais utensílios domésticos utilizados pelas vovós, estavam entre os objetos expostos.
A exposição, foi uma das propostas apresentadas pelas oficinas realizadas para a “Olimpíada de Língua Portuguesa – Escrevendo o Futuro”, uma parceria entre o Ministério da Educação (MEC), a Fundação Itaú Social e o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).
De acordo com a professora organizadora da exposição, Marília de Souza Neves, o evento ainda abordou aspectos específicos como sensibilizar os alunos a respeito do valor da experiência das pessoas mais velhas; compreender o que é memória; entender como objetos e imagens podem trazer a história de um tempo passado; planejar e realizar entrevistas com pessoas idosas da comunidade e escrever, individualmente, o texto final. “Foi um verdadeiro resgate histórico, oportunidade que os alunos tiveram de ouvir relatos de pessoas experientes, os quais ajudarão a produzir suas memórias com mais propriedade”, ressaltou.
Durante a exposição, os alunos ainda fizeram entrevistas com pessoas da comunidade, que contaram um pouco de sua história e do progresso da região. Umas dessas personalidades foi o morador Wilson Volpe, de 81 anos, filho de um dos doadores do terreno onde hoje se encontra a escola. Ele falou do seu casamento, sua vida, a contribuição para as melhorias da escola e alguns casos de “assombração”. Após o seu relato, todos puderam conhecer os objetos em exposição e indagar seus proprietários sobre qual era sua função, importância para a época e como foram substituídos.