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Ouvidoria Municipal


"Zé Gotinha" estará em Paraíso no sábado

13/06/2008

Arquivo ASSCOM Apesar de já estar em andamento desde segunda-feira, 9 de junho, a Campanha Nacional de Multivacinação Infantil terá seu auge no sábado, dia 14. Todos os pais e responsáveis pelas crianças menores de cinco anos deverão levar seus filhos para tomar as duas gotinhas e se proteger contra a paralisia infantil. A imunização acontece em todos os postos de vacinação do município entre os dias 9 e 20 de junho, das 8h às 16h, de segunda a sexta-feira, dia 14 das 8h às 17h.
 Está previsto para o sábado também a presença do personagem “Zé Gotinha”, que sairá em carreata pela cidade, com apoio do Corpo de Bombeiros, a partir das 9h30, partindo do Posto de Puericultura, com destino aos postos de vacinação. “A vacina é a única forma de evitar essa doença”, ressalta Geisa Quirino de Moraes, coordenadora da Vigilância Epidemiológica. Somente nos quatro primeiros dias da campanha, 500 crianças foram vacinadas e, além da vacina contra a poliomielite, o cartão de vacinação estão sendo atualizado, com aplicação de todas as vacinas atrasadas.
 Em 2007 foram registrados cerca de 1.300 casos de poliomielite em todo o mundo. A doença está erradicada do Brasil — o último caso foi registrado em 1989, na Paraíba. No Estado de São Paulo, o caso mais recente ocorreu em 1988, em Teodoro Sampaio (653 km de SP). Apesar disso, é preciso se proteger, porque quatro países ainda têm focos da doença — Afeganistão, Índia, Nigéria e Paquistão.
 Muita gente que mora nesses países ou fez alguma visita a eles e viaja para o Brasil, pode transmitir o mal. Quem viajar daqui para lá também precisa ter cuidados especiais.

Mais sobre a paralisia infantil

 A poliomielite é causada por três tipos de vírus da mesma família. Toda pessoa contaminada expele esse micróbio pelas fezes e a transmissão ocorre quando alguém tem contato com elas e depois permite que o vírus chegue à boca --após pegar um objeto contaminado pelas fezes, põe a mão na boca, por exemplo.
 O vírus dissemina-se pela corrente sangüínea e chega ao sistema nervoso. Os primeiros sintomas são febre, náuseas, vômitos e dor abdominal.
 O período de incubação (tempo entre a contaminação e o início dos sintomas) pode chegar a 30 dias. Mas cerca de 90% das vítimas não desenvolvem praticamente nenhum sintoma. Outros 5% têm meningite, inflamação das meninges, (membranas que envolvem o encéfalo e a medula espinhal), doença que, se for tratada adequadamente, não representa risco à saúde.
 O problema é que os demais contaminados pelo vírus da poliomielite --de 1% a 5% do total-- têm paralisia, que normalmente atinge uma das pernas. Ela surge repentinamente e, quando detectada, não há como interromper sua evolução. Daí a importância da prevenção. A paralisia pode até matar.
 A doença é mais comum em crianças --daí ser conhecida como paralisia infantil--, mas também pode atingir adultos. Mas eles não precisam ser vacinados, porque são protegidos pela eliminação do vírus entre as crianças. As pessoas vacinadas também eliminam, pelas fezes, substâncias capazes de imunizar quem não se vacinou.

Repetição da dose

 Mesmo as crianças que estão com a vacinação em dia e já tomaram alguma ou todas as doses da vacina contra poliomielite devem ir aos postos no  sábado, caso ainda não tenham completado cinco anos de idade. Isso porque a vacina adicional não prejudica o organismo e ajuda a proteger quem não se vacinou. Por meio das fezes, a pessoa vacinada elimina os vírus atenuados contidos na dose recebida. Ao atingirem quem não se vacinou, esses micróbios oferecem proteção contra a doença.
 O calendário normal de vacinação prevê que toda criança tome três doses — aos dois, quatro e seis meses — e dois reforços da vacina — com um ano e três meses e entre quatro e seis anos de idade.
 No dia 9 de agosto será promovida uma nova campanha nacional de vacinação contra a pólio, da qual também deve participar toda criança com menos de cinco anos.