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Mutirão já castrou mais de 600 animais em Paraíso
07/05/2021
A Prefeitura de São Sebastião do Paraíso, por meio da Vigilância em Saúde, em parceria com a ONG Aliança Juizforana pela Defesa dos Animais (Ajuda), já castrou mais de 600 animais em três dias de evento no Município. A expectativa é que, cerca de quatro mil animais, sejam atendidos pelo programa de esterilização até o final do mês de maio. As equipes responsáveis pela castração chamam a atenção para a necessidade da população não faltar no dia do agendamento, já que isto tira a oportunidade de outras pessoas poderem levar seus animais.
Logo no início, foram aproximadamente 200 animais castrados e, pelo menos, 60 pessoas não compareceram no primeiro dia de agendamento. Conforme destaca a coordenadora da Vigilância em Saúde, Fernanda Sposito, o cadastro é muito importante para que a Vigilância em Saúde possa realizar o agendamento e organizar o fluxo da castração que ocorre no Estádio Irmãos Capatti (Campão).
“No momento da ligação, o cidadão precisa informar se pode comparecer na data, para que possamos remarcar caso haja algum empecilho. Em cima da hora não conseguimos substituir esses agendamentos”, destaca. Fernanda explica que a dificuldade em substituir os agendamentos daqueles que não compareceram se dá devido ao jejum que o animal precisa fazer para que ele possa ser castrado.
Conforme o coordenador de um dos castramóveis, Frederico Fagundes, toda a equipe está bastante satisfeita com os trabalhos que estão sendo realizados. “As pessoas que estão vindo aqui estão bem felizes, porque não demora muito a castração e estamos conseguindo manter um fluxo bem dinâmico”, ressalta. Em relação às dúvidas, o coordenador explica que somente alguns casos não podem ser atendidos, entre eles fêmeas que tiveram cria recentemente, sendo necessário esperar um intervalo de 60 dias após o parto; animais de focinho curto e com menos de três quilos. Para ser castrado, os animais também precisam ter idade entre seis meses a sete anos.
Sobre os animais abandonados, Frederico ressalta que é necessário que eles sejam adotados temporariamente, já que necessitam de cuidados pós-cirúrgicos. “Precisamos que as pessoas deem esse lar temporário para esses animais e fique responsável por ele para que possamos fazer a castração, pelo menos de 10 a 15 dias”, aponta. Foi o que fez a tutora temporária Ana Maria da Silva, que levou para a castração dois animais comunitários que são cuidados pela população do bairro São Judas. “No São Judas há uma grande quantidade de animais de rua, e na medida do possível tentamos ajudar, mas é quase impossível fazer isso com todos. Eu conseguir trazer dois animais e à medida do possível vou trazendo esses animais. A população precisa se conscientizar e ajudar a trazer esses animais, para que possamos diminuir o número de cães e gatos nas ruas da nossa cidade”, completou.