Página inicial

Nos dias 15 e 16 de fevereiro, a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) promoveu  a 3ª edição do Café com Prosa e o 1º encontro dos novos dirigentes municipais de educação e daqueles que foram reconduzidos na gestão 2017/ 2020. O encontro aconteceu no Teatro Pitágoras, em Belo Horizonte e contou com a participação da secretária municipal de Educação, Ciência e Tecnologia, Maria Ermínia Preto de Oliveira Campos, da assessora educacional, Márcia Maria da Silva e da diretora Sandra Diogo.

No evento foram discutidos assuntos como a agenda dos 100 primeiros dias da gestão, educação infantil e o panorama das atividades e programas do Ministério da Educação. De acordo Maria Ermínia, o evento foi rico em aprendizado e o contato com palestrantes renomados ofereceu aos participantes uma ótima oportunidade de atualizar o conhecimento. "Todos os assuntos abordados foram atuais e vieram de encontro com o que nós vivenciamos em nossas cidades; esta atualização de conteúdo nos oferece mais segurança na condução de nossos     trabalhos frente às secretarias de educação", ressaltou.

A presidente da Undime, Maria Virgínia Moraes Garcia, disse aos presentes que Minas Gerais possui 853 municípios e que a entidade é parceira da escola pública. "Os municípios têm que ter a competência de gerir bem os recursos que vêm de todas as esferas e, para isto, é preciso profissionais capacitados e com uma visão ampla de tudo que envolve a secretaria de educação", ressaltou.

Na área pedagógica, a professora Lina Kátia, vice coordenadora do  Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (CAEd), ressaltou em sua palestra a importância das avaliações externas como, por exemplo, a Prova Brasil, a Avaliação Nacional de Alfabetização do Ministério da Educação, entre outras. "O objetivo principal destas avaliações é oferecer dados e informações úteis capazes de subsidiar as ações de melhoria da qualidade da educação e equidade nas oportunidades educacionais", salientou.

Para Júlio Furtado, doutor em Ciências da Educação, é necessário que o gestor educacional tenha um olhar estratégico que, segundo ele, somente é possível alternando o "olhar de perto" e o "olhar de longe". Segundo ele, é preciso desenvolver estas duas habilidades, "pois assim, o gestor conseguirá perceber as coisas que acontecem nos detalhes e também no todo, conseguindo assim realizar uma gestão mais competente", disse.