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Atenção Básica recebe capacitação contra a Dengue

06/02/2017

Profissionais do setor de Vigilância em Saúde de São Sebastião do Paraíso dedicaram toda a tarde de quarta-feira, 1 de fevereiro, à capacitação dos Agentes Comunitários de Saúde e enfermeiros da Atenção Básica do município. Além da dengue, doenças como zika, chikungunya e febre amarela também foram assuntos estudados. O secretário de saúde, Wandilson Bicego, fez a abertura do evento, deu boas vindas aos participantes e apresentou a coordenadora do setor de Vigilância em Saúde, Daniela Cortez.

Wandilson ainda falou da importância do apoio dos agentes de saúde na luta contra a dengue. “Peço o apoio de todos vocês para que, juntos com a equipe da Vigilância Epidemiológica, possamos combater o mosquito Aedes. Somente unindo os nossos trabalhos é que poderemos enfrentar a dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Agradeço antecipadamente a colaboração de cada um e desejo um bom trabalho a todos”, conluiu Wandilson.

Após a fala do secretário, a coordenadora da Atenção Básica, Fernanda Amorim Sposito, também agradeceu a presença e o empenho dos funcionários presentes: “Estamos novamente trabalhando juntos com a Vigilância e venho, mais uma vez, agradecer a parceria de vocês. Vamos passar por esse período de turbulência juntos  e confiantes de realizar um bom trabalho”, comentou Fernanda.

Em seguida, Geisa Quirino de Moraes, enfermeira da Vigilância em Saúde, relembrou a foma de transmissão da dengue: através da picada do mosquito infectado; período de incubação da doença: de 3 a 15 dias; os sinais e sintomas: febre, dor atrás dos olhos, dor de cabeça, dor nas articulações e manchas vermelhas no corpo. Geisa ainda explicou que todos, independente de sexo, idade ou situação financeira, estão sujeitos a contrair a doença e que na rede pública ainda não se cogita a possibilidade da distribuição da vacina. Ela também reforça a ideia que a melhor prevenção é eliminar o mosquito. E em caso de sintomas,  o paciente deve procurar a sua Unidade de Saúde da Família e que a coleta do sangue só deverá ser feita a partir do sexto dia dos sinais e sintomas, para assim possibilitar um resultado mais fidedigno.

O coordenador de zoonoses, Gustavo Bernardino, iniciou sua fala também agradecendo a parceria dos agentes, destacando várias qualidades deles. “Os agentes de saúde tem uma proximidade maior com a população, criaram um laço importante e uma afetividade que é fundamental para convencer os cidadãos a combater conosco  o Aedes. O trabalho e o apoio de vocês é de grande importância”. Gustavo aproveitou a oportunidade para pedir desculpas pelas vezes que ele não citou o apoio dos agentes. “Às vezes a rotina e a correria do dia a dia faz com que eu não fale de vocês, então peço desculpas em público, pelas vezes que não citei essa importante parceria e o trabalho de vocês junto aos agentes de endemias. É um apoio extremamente necessário”, ressalta Gustavo. Em seguida foi apresentado um vídeo explicando o ciclo e os hábitos do Aedes aegypti.

Ao final, Gustavo ressaltou que o trabalho principal é destruir o foco. “Precisamos evitar deixar água parada, pois o ovo do mosquito pode sobreviver por até 400 dias e durante esse período, qualquer contato com água faz o ovo eclodir e o mosquito nascer. Estudos dizem que atualmente alguns mosquitos já nascem infectados, por transmissão inter-placentária, ou seja, a mãe infectada gera filhos já infectados. Ou acabamos com os mosquitos ou eles acabam conosco” desabafa Gustavo. A partir de sexta-feira, 3, cada USF terá um agente de endemia como referência contra a dengue e os agentes de saúde poderão tirar suas dúvidas e alinhar os trabalhos de combate ao mosquito juntamente à eles. 

Febre Amarela — A capacitação contou também com um breve momento para esclarecer as dúvidas dos agentes de saúde, sobre a vacina da febre amarela, devido ao grande destaque da mídia e a procura desenfreada da população. A enfermeira responsável pelo setor de imunização, Paulina de Souza, enfatizou que apesar do grande destaque da imprensa, não há motivo para tanta preocupação. “A febre amarela é uma doença 100% prevenível, sendo que sua prevenção é feita através da vacinação. Infelizmente a população só se lembra de vacinar quando acontece esses casos extremos. Mas não há motivo para pânico porque Paraíso não é uma área endêmica, e também não estamos em campanha, é apenas rotina”, explica Paulina. Foi ressaltada também a importância do cartão de vacina, que é considerado um documento. “As pessoas precisam cuidar e guardar seu cartão de vacina pois lá estão dados importantes sobre a imunização delas. A vacina, quando feita obedecendo rigorosamente as datas  de reforço, protege de 90 a 95%. Essa vacina geralmente é indolor, causa pouquíssimas reações e protege muito” comenta Paulina.

Em crianças, a vacina da febre amarela é feita aos 9 meses e o reforço aos 4 anos de idade. Já nos adultos até 60 anos, a primeira dose pode ser imediata e o reforço será agendado para 10 anos. Nas pessoas acima de 60 anos, se já forem vacinados, basta levar o cartão para ser conferido a data de reforço. Caso não seja vacinado, basta levar o pedido médico, que será anexado ao espelho do cartão de vacina. Mais informações: 3539-1080.

fotos: Denis Menezes