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Paraíso ganha prêmio Mestres e Conselheiros
25/06/2015
Pela segunda vez consecutiva, São Sebastião do Paraíso é um dos municípios vencedores do Prêmio Mestres e Conselheiros “Agentes Multiplicadores do Patrimônio: Patrimônio e Cidades”. A diretora de Cultura e Turismo, Cinara Soares Caetano Vanoni, foi a representante da cidade na realização do VII Fórum Mestres e Conselheiros. “O resultado que obtivemos é fruto de um trabalho em equipe e da construção colaborativa dos educadores, alunos, equipe pedagógica e direção das escolas participantes”, comenta a diretora.
O fórum aconteceu entre os dias 10 a 12 de junho no Instituto Metodista Izabela Hendrix, em Belo Horizonte. O evento teve como público-alvo, os membros dos conselhos municipais do patrimônio, educadores e profissionais envolvidos com as políticas públicas de promoção dos bens culturais, além de pesquisadores e estudantes das áreas multidisciplinares ligadas à preservação do patrimônio cultural e do direito à cidade. Durante o encontro, foi divulgado o resultado da II Edição do Prêmio Mestre e Conselheiros, voltados para iniciativas de educação patrimonial.
Hoje a municipalização das políticas do patrimônio ganha força no Brasil. É crescente o número de municípios que têm seus próprios conselhos e, que vêm desenvolvendo ações para defender e preservar suas edificações, espaços públicos, coleções, acervos, festas, tradições, entre outros. Para se discutir essas experiências de municipalização em curso, surgiu em 2008 este Fórum, inicialmente voltado para Minas Gerais e que desde 2009, se estendeu para todo o país. A ideia é congregar num mesmo evento, os agentes que formulam e efetivam as políticas em nível municipal e os pesquisadores acadêmicos dos diversos programas de pós-graduação em nosso país, para realizar uma avaliação do processo de municipalização no Brasil, suas premissas, instrumentos utilizados, arranjos institucionais, resultados e possibilidades de financiamento.
Conforme os organizadores do Fórum, atualmente a municipalização das políticas do patrimônio ganha força no Brasil. É crescente o número de municípios que têm seus próprios conselhos do patrimônio e que vêm desenvolvendo ações para defender e preservar suas edificações, espaços públicos, coleções, acervos, festas e tradições orais, entre outros. Para se discutir essas experiências de municipalização em curso, surgiu em 2008 este evento, inicialmente voltado para Minas Gerais e que, desde 2009, se estendeu para todo o país. A ideia é congregar num mesmo encontro os agentes que formulam e efetivam as políticas em nível municipal e os pesquisadores acadêmicos dos diversos programas de pós-graduação em nosso país, para realizar uma avaliação do processo de municipalização no Brasil, suas premissas, instrumentos utilizados, arranjos institucionais, resultados e possibilidades de financiamento.
A sétima edição do Fórum realizado em junho de 2015, teve como temática central “Patrimônio e cidades”. A abordagem dos projetos, passa pelo trabalho de conservação urbana, que é uma parte importante das políticas de patrimônio. Há pelo menos meio século, que as cidades históricas adquiriram um status incomparável na cultura e na vida moderna. Nos dias de hoje, quando se busca a conservação urbana, não se pretende congelar a vida ou transformar as cidades em museus, mas em pensar na preservação e na melhoria de sua qualidade de vida, o que abrange tanto as áreas consideradas “históricas”, quanto àquelas mais novas.
Assim, quando se fala de patrimônio e cidades, discutem-se questões amplas como a memória social, o sentido dos lugares e a identidade, a qualidade do ambiente urbano, entre outros. Para discutir esta temática, o seminário reúne durante três dias, os pesquisadores e estudantes das áreas ligadas à preservação do patrimônio cultural e do planejamento urbano, bem como os diversos agentes do patrimônio – membros dos conselhos municipais do patrimônio, educadores e demais profissionais envolvidos com as políticas públicas de promoção dos bens culturais. Desta forma, objetivou-se propiciar um espaço de discussão envolvendo questões teóricas e práticas no campo da preservação. Para isso, foi feita uma chamada de trabalhos propiciando oportunidade de apresentação e troca de experiências entre os diversos municípios e grupos participantes.
Paraíso foi representado no Fórum pela diretora de Cultura e Turismo e coordenadora de projetos culturais artístico pedagógicos, Cinara Soares Caetano Vanoni, com o trabalho em Educação Patrimonial Centenário da Estação Ferroviária Mogiana: Vida História e Memória. Em 2014, o município já havia participado do projeto. "Trata-se de um projeto que distingue experiências em Educação Patrimonial exitosos de todo o País", descreve. O evento tem a chancela de órgãos como o Iphan, Iepha, UFMG, Promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas Gerais, Ministério da Cultura, Governo de Minas e Governo Federal. "No ano passado obtivemos o primeiro lugar e, novamente neste ano, estamos entre os vencedores, o que se torna muito gratificante pelo reconhecimento dos trabalhos que estão sendo desenvolvidos no município", comenta Cinara. Também esteve presente no Fórum a Coordenadora do Patrimônio Cultural, membro da equipe técnica do Departamento de Cultura e conselheira municipal do patrimônio Marília Andrade. Como trabalho complementar ao projeto foi apresentado o artigo escrito por Cinara Caetano e Lucas Cândido de Oliveira com o mesmo tema.
O município possui trabalhos desenvolvidos na cidade relativos ao patrimônio. "São projetos de educação patrimonial estruturados pela Diretoria de Cultura e Equipe Técnica, chancelados pelo Iepha" relata a diretora. O setor recebe recursos para aplicação e investimentos no patrimônio cultural da cidade. "O recurso é destinado aos municípios que desenvolvem propostas didáticas pedagógicas com tema patrimônio cultural e com avaliação criteriosa da comissão de avaliação. São Sebastião do Paraíso tem se destacado neste cenário e todos os participantes e pessoas envolvidas neste projeto estão de parabéns pelo empenho e dedicação", destaca.
Um dos trabalhos realizados pelos paraisenses, refere-se ao centenário do prédio da Estação Ferroviária Mogiana. A abordagem retrata a vida, memória e história do prédio que atualmente abriga a Casa da Cultura. "Quero agradecer aos ferroviários de nossa cidade, que muito nos ajudaram na produção deste trabalho. O resultado tem que ser celebrado", enfatiza Cinara. Ela frisa que são escolhidos apenas três práticas para a premiação, e que pela segunda vez consecutiva, os projetos de São sebastião do Paraíso receberam premiação em nível nacional.