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Com o intuito de cuidar de um dos mais importantes cartões-postais de São Sebastião do Paraíso, representantes das secretarias municipais de Obras e Planejamento Urbano e de Meio Ambiente visitaram na tarde de terça-feira, 2, os arredores do Parque da Lagoinha, localizado na Praça Santa Paula Frassinetti. Lá, foram anunciadas uma série de ações que deixarão o local ainda mais agradável.

Nas últimas semanas, as águas da Lagoinha apresentaram tonalidade mais esverdeada do que o comum, fato que causou preocupação em parte dos paraisenses. A Secretaria de Meio Ambiente, porém, afirma que as águas turvas são resultado do acúmulo de algas, alimentadas pelo composto orgânico criado por folhas de árvores e outros materiais que são levados à lagoa por enxurradas. “A saúde da Lagoinha é boa. Temos vida aqui dentro”, afirma a pasta.

Mesmo não havendo riscos de poluição, a Prefeitura se preocupa com a vida dos peixes, já que as algas consomem parte do oxigênio das águas para realizar sua fotossíntese. Para evitar a mortandade, o município conclui a compra de duas máquinas que vão gerar mais oxigênio na Lagoinha. Além disso, cerca de três mil alevinos de carpa serão soltos. Essa espécie, confirme explica a Secretaria de Meio Ambiente, se alimenta de algas e ajudará a manter a limpeza da água.

Já a Secretaria de Obras e Planejamento Urbano informa que um projeto de revitalização dos arredores da Lagoinha, desde a sua iluminação até o parque infantil, é elaborado. A pasta afirma ainda que todo o lixo e materiais orgânicos são retirados das águas diariamente.

As lagoas do Complexo de Lazer San Genaro também serão beneficiadas. Nesta semana, a Prefeitura conseguiu verba de R$ 1,3 milhão para a reestruturação daquele local. Segundo a Secretaria, uma nova canalização será instalada. Esse fato reduzirá as chances das lagoas transbordarem durante os períodos chuvosos.

O vice-prefeito Daniel Mendonça Aloise, declara que a quantidade de lixo atirado na Lagoinha o preocupa. Para melhorar a imagem do local, ele pede para que toda a população se envolva. “Podemos avaliar que há copos plásticos, garrafas descartáveis, papéis e papelão na lagoa. Esses materiais ajudam na formação de lodo. Nós temos lixeiras para recolher o lixo das pessoas que passam pela Lagoinha. Pedimos a colaboração para cuidar desse patrimônio, que é de todos os paraisenses. Quando nos unimos, nós somos mais. Estamos fazendo a nossa parte e pedimos a colaboração de todos”.