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Ouvidoria Municipal


Retomadas ações de higiene contra H1N1

03/08/2012

O reaparecimento de novos casos da gripe suína na região e do registro de pessoas com quadro clínico suspeito no município, é um dos motivos do alerta das autoridades para este tipo de enfermidade. Somente em Minas Gerais o número de enfermidades causadas pelo vírus H1N1 já é 71% maior que o total dos dois últimos anos.

Em Paraíso, os agentes de saúde da rede pública e particular foram convocados para uma reunião para tratar da adoção de medidas preventivas como o uso do álcool gel, dentre outras medidas higiênicas.

A Secretaria de Estado de Saúde informa que houve novo crescimento no número de casos confirmados de Gripe A em Minas Gerais. Até agora, já foram registrados 48 casos no estado mineiro da doença causada pelo vírus H1N1. Na quinta-feira, 26, a secretaria confirmou 48 casos no Estado. No Sul de Minas, foram registradas maior incidência em Pouso Alegre, com oito situações, Poços de Caldas, com seis e Passos, uma ocorrência. O volume é maior em 71% do que o apurado em todo ano de 2011 quando em Minas teve 28 casos.

Ainda de acordo com a SES outros 223 casos tidos como suspeitos continuam sob investigação. Deste volume duas situações são oriundas de São Sebastião do Paraíso. Segundo o secretário municipal de saúde, Marcos Rogério de Paula Oliveira, não há motivos para preocupação, uma vez que o vírus possui circulação sazonal e a situação está controlada. “O que nós queremos é incentivar a prática das medidas de prevenção que ficaram um pouco esquecidas com o desaparecimento dos casos da doença, precisamos retomar isso”,explica.

Para tratar do assunto é que os agentes de saúde da rede pública e particular, enfermeiros, auxiliares, técnicos e atendentes foram chamados para uma reunião que aconteceu na sexta-feira, 3 de agosto, no Teatro Municipal Sebastião Furlan. “Reunimos o pessoal para relembrarmos os procedimentos e falarmos sobre o uso do álcool gel, do colocar a mão na boca ao tossir, da preparação para recebermos pessoas suspeitas ou doentes e outras medidas de prevenção que devem ser usadas no dia a dia”, comenta o secretário. Foi realizado um treinamento do manejo clínico, diagnóstico, tratamento, notificação e investigação, medidas de controle de fluxograma da Influenza A – H1N1.

O secretário observa no entanto, que o clima seco e frio não tem contribuído para o combate a algumas enfermidades. “O frio ajuda a combater a dengue, mas atrapalha em relação a gripe e vice versa, mas independente de qual clima for devemos estar preparados para todas as situações”, relata. Marcos Rogério destacou a eficácia das campanhas de vacinação contra a gripe, o­nde foram registrados resultados positivo. “As vacinas tem nos ajudado neste controle, tivemos bons índices de cobertura, a campanha foi encerrada e dentro do público vulnerável estimado atingimos nossos objetivos”,aponta. Ele ressalta porém que “saúde é um cuidado que todos devem ter” e destaca que a população deve estar atenta para dar a sua contribuição. 

O Ministério da Saúde registrou no Brasil neste ano 210 mortes de pacientes com o vírus Influenza H1N1. O dado se refere ao período de janeiro até o último dia 21 de julho. O maior número de vítimas fatais da doença se concentra nas regiões Sul (134) e Sudeste (57). Juntas, as duas regiões, cujo clima mais frio facilita a transmissão do vírus, concentram 91% das mortes. O Centro-Oeste registra nove óbitos. As regiões Norte e Nordeste, cinco cada.

Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, já é possível detectar que o pico do número de mortes em 2012 teria sido ultrapassado. Ele teria ocorrido na 25ª semana do ano, entre os dias 17 e 23 de junho, quando foram notificadas 41 mortes. Nas três semanas seguintes, esse total caiu para 30, 17 e 12 mortes. Como ainda há óbitos em fase de investigação, os dados devem sofrer alterações nos próximos dias.

A gripe causada pelo vírus H1N1 é caracterizada pelo surgimento simultâneo de febre e tosse ou dor de garganta, dor de cabeça, muscular ou nas articulações. Em caso de situação como esta a família ou a vítima devem procurar ajuda médica. O antiviral, que reduz as chances de que a doença evolua para um caso grave, tem maior eficácia nas primeiras 48 horas desde o início dos sintomas. Os médicos de todo país estão orientados a prescrever o medicamento antiviral oseltamivir, conhecido pelo nome comercial Tamiflu, a todos pacientes que apresentarem quadro de síndrome gripal, mesmo antes dos resultados de exames ou sinais de agravamento.