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Secretários visitam obras do novo aterro
19/06/2012
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Além de cuidar do processo licitatório, caberá à Secretaria de Obras fiscalizar o serviço de operação e manutenção realizado no aterro sanitário. As obras no local onde será destinado todo o lixo doméstico coletado no município devem ser entregues dentro de dois meses. “Vamos acompanhar e fiscalizar o trabalho da empresa. A licitação deve acontecer antes da conclusão do aterro”, completa Cintra.
Cassius Malaguti declara que a data prevista para a conclusão foi alterada devido às chuvas que atingiram Paraíso no início deste mês. Entretanto, afirma que as obras estão dentro do previsto. Segundo o secretário, as lagoas de tratamento de chorume estão prontas. Já as compactações da plataforma de lixo, o sistema de drenagem pluvial e os prédios que abrigarão os maquinários e a administração estão em fase final. Cerca de R$ 2,5 mi. foram investidos na construção.
Logo após o término das obras, a prefeitura deve solicitar a licença de operação do aterro sanitário. Caso não haja maiores problemas com as empresas envolvidas no processo de licitação, o espaço poderá ser operacionalizado ainda neste ano. Com isso, o terreno onde o lixo doméstico é descartado atualmente, situado às margens da rodovia MG 050 e que não atende às normas ambientais, será fechado. No final de maio, a Polícia Ambiental autuou o município por supostas irregularidades. Na ocasião, Malaguti informou que as denúncias não procediam e que recorreria à multa aplicada.
O secretário de Planejamento Urbano enaltece que o início da operacionalização marcará um novo tempo em Paraíso, onde as questões ambientais, enfim, serão respeitadas. “Vamos controlar impacto negativo não permitindo que o lençol freático, os rios e atmosfera sejam contaminados, pois o aterro será impermeabilizado e lacrado”, diz. O aterro sanitário será um dos únicos do estado totalmente de acordo com as técnicas exigidas pelos órgãos competentes.
O local terá capacidade de operar com 40 toneladas de lixo por dia durante vinte anos. Porém, sua vida útil pode aumentar de forma considerável se a população fizer a coleta seletiva. De acordo com informações da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano, mais da metade dos resíduos descartados pelos paraisenses é material reciclável.
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