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 A Secretaria Municipal de Saúde de São Sebastião do Paraíso divulgou na primeira semana de janeiro o balanço dos atendimentos ocorridos no ano de 2011. Somente na Atenção Primária a Saúde (APS), que é a porta de entrada do serviço de saúde pública no município, através das 17 Unidades de Saúde da Família (USF), foram registrados 249.564 atendimentos, ou seja, um aumento de 12% em comparação ao ano de 2011.

 Para o secretário municipal de Saúde e Ação Social, Marcos Rogério de Paula Oliveira, isso é um ótimo resultado. “Esse número nos mostra que a população está começando a entender que as USFs são a porta de entrada da saúde pública aqui no município. É somente através da adesão do cidadão aos serviços prestados pela unidade do seu bairro, que ele terá direito a continuidade do serviço. O Decreto 7508, de junho de 2011, feito pela presidente Dilma Rousseff garante o acesso a saúde somente para o cidadão que passa pela USF em que é cadastrado. O aumento do atendimento na atenção primária reflete a organização do sistema” explica Marcos.

 Já na atenção especializada, ou seja, aquela em que o paciente é encaminhado pela USF para o Ambulatório de Especialidades, necessitando de médicos especialistas, o número é de 46.882 consultas, no entanto ainda há fila de espera para algumas especialidades como oftalmologia, ortopedia, cardiologia e otorrino.

 Ainda de acordo com Marcos Rogério, esses números são satisfatórios, uma vez que sofremos com ausência de certos especialistas e a agenda muito cheia de outros médicos. “Apesar de vários contatos com médicos especialistas de todo o Brasil, pouquíssimos os médicos vieram para Paraíso a trabalho. Nossa microrregião de saúde é carente em várias especialidades como vascular, cirurgia , gastro, reumatologia e procotologia.

 No Pronto Atendimento Municipal, local destinado somente ao atendimento de consultas de urgência e emergência, 98.793 consultas foram realizada durante o ano. O secretário observa que esse número é elevado, tendo em vista que o local é para atender urgência e emergência, e de acordo com os profissionais que atuam no setor, 70% dos casos podem ser resolvidos pela USF.

 “Infelizmente a população tenta “burlar” o serviço de saúde. Muitos esperam a USF fechar para irem ao Pronto Atendimento para serem atendidos mais rápido, no entanto, é a Unidade de Saúde que acolhe, trata, acompanha o paciente e faz o encaminhamento, se esse for necessário. O Pronto Atendimento ajuda em casos agudos, seja uma crise ou em caso de acidente, em que o problema é resolvido naquele momento, já para um tratamento eficiente e um bom acompanhamento de saúde, o cidadão dever procurar a USF do seu bairro” finaliza Marcos.