Notícias | + Listar todas
Reforma da capela do Asilo São Vicente de Paulo
13/12/2011
A Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Obras e em parceria com o Departamento de Cultura, iniciou em outubro a obra de recuperação da Capela do Asilo São Vicente de Paulo. Os trabalhos compreendem uma área de de 82 m², e estão sendo executados pela empresa paraisense vencedora da licitação, Scalla Construtora Ltda.
O valor da obra, aprovado pelo Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Cultural de São Sebastião do Paraíso, em reunião no dia 1º de setembro, foi orçado em R$ 74.865,29 e serão aplicados recursos vindos do ICMS (Critério do Patrimônio Cultural), repassados ao município mediante o trabalho desenvolvido em atividades de proteção ao patrimônio histórico e cultural da cidade.
A capela do Asilo foi erguida em 1921 pelos construtores Gumercindo de Carvalho e Adolfo Tondinelli, dentro do pátio interno da Vila Vicentina, que fora construída em 1914, mesmo ano da fundação da Sociedade Vicentina. Com o passar dos anos, a igreja foi sofrendo deteriorações físicas e químicas pela ação do tempo.
O projeto abrange recuperação dos pisos já existentes; troca de instalações elétricas, portas e janelas, cobertura, vidros das esquadrias; reboco interno e pintura. A conclusão dos trabalhos está prevista para fevereiro de 2012.
“Nesta obra, estamos priorizando a preservação das características originais do prédio, que é parte integrante do inventário do acervo cultural paraisense, observando uma das prioridades do prefeito Mauro Zanin que é a valorização da memória paraisense como forma de legado para as gerações futuras”, afirmou José Antônio Cintra, secretário municipal de Obras.
Segundo Lucas Cândido de Oliveira, do Departamento Municipal de Cultura, o Conselho do Patrimônio Histórico desenvolve um trabalho importante para a preservação da história local, e todos os anos contempla um bem imóvel, no caso de 2011, a capela de São Vicente. Após uma vistoria dos conselheiros, no mês de junho, foi enfatizado as restaurações da igrejinha, permanecendo todos os bens integrados de ordem arquitetônica, artística e cultural.