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 A Prefeitura de São Sebastião do Paraíso, por meio da Secretaria Municipal de Esporte, Lazer, Cultura e Turismo, realiza durante o mês de setembro a III Jornada Mineira do Patrimônio Cultural com o tema: “Quando a minha história conta a história de todos”.

 A Jornada do Patrimônio Cultural, teve mais de 600 municípios inscritos em 2011, o que significa que Minas Gerais vai ouvir muitas histórias este ano. Em todas as regiões do Estado, o projeto é adotado em diferentes modalidades como exposições, lançamentos de livros, registro da memória oral, festivais e rodas de bate papo.

 Com o apoio institucional do Museu da Pessoa, com a missão de contribuir para tornar a história de cada pessoa valorizada pela sociedade, a jornada sugeriu várias atividades que envolvem a reflexão sobre o papel e a atuação dos diversos agentes que são responsáveis pela promoção e valorização do Patrimônio Cultural e da memória de suas comunidades.

 Aqui no município, o projeto intitulado “A história de São Sebastião do Paraíso sob a visão de um autor” aconteceu nas escola estaduais Paula Frassineti e São João da Escócia, o­nde os alunos tiveram a oportunidade de ouvir a história de vida do advogado, ex-prefeito, juiz de paz, vereador e escritor de 15 livros sobre São Sebastião do Paraíso, Luiz Ferreira Calafiori, que atua no Museu Municipal Napoleão Joele.

 Admirado e repeitado pela população paraisense, principalmente por crianças, Luiz Ferreira sempre está disposto a ministrar palestras sobre a história da cidade. “Agora com esta iniciativa tem a oportunidade de contar a sua história e a de seus livros, dando exemplo aos estudantes, jovens e adolescentes”, afirmou Fátima Aparecida Cruz, do departamento de Cultura..

 O projeto espera conscientizar os alunos defendendo a visão de que as histórias de vida das pessoas contribuem para as transformação social e amplia a participação na construção da memória social. “Ao tornar pública a história de vida das pessoas, cada uma com sua realidade, podemos usar o poder da experiência como incentivo e exemplo para o cidadão”, explica.

 Lucas Cândido de Oliveira, do departamento de Cultura, relatou que o objetivo do projeto foi expor a história de vida, de uma pessoa, que dedicou muito tempo para descrever os fatos históricos do município. “Entretanto não foi instigado sobre suas dificuldades pessoais de encontrar fontes e tempo de dedicação às pesquisas e estudos realizados em toda a sua trajetória. É importante que nossos discentes tenham consciência sobre a complexidade em escrever um livro, pois trata-se de um trabalho que requer muita atenção e responsabilidade, posto que, a ausência de fontes históricas dificulta o orifício do historiador”, ressaltou.