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Tratamento de esgoto começa em 10 dias
22/08/2011
Após a assinatura da Ordem de Serviço na tarde da última quinta-feira (18), no Teatro Municipal Sebastião Furlan, as obras do tratamento de esgoto em São Sebastião do Paraíso devem começar em dez dias. Nesta primeira etapa da obra, serão investidos cerca de R$ 5 milhões na implantação de mais de 5.800 metros de interceptores, 8.100 metros de redes coletoras, duas travessias e três mil novas ligações de esgoto.
“O pontapé inicial é daqui a 10 dias assistirmos obras, ou seja, a estrutura sendo construída, que foi o acordo que fizemos com a Copasa no contrato”, diz o prefeito Mauro Zanin. “Vamos fazer a nossa parte como fiscalizadores do povo, do contrato, do caminho que optamos”. Para Zanin, é um assunto polêmico para quem tem uma visão umbilical por envolver tarifação, mas ele explica que é necessário olhar para o médio e longo prazo.
Numa próxima fase do empreendimento, estão previstos investimentos da ordem de R$ 25 milhões, que serão aplicados na conclusão dos interceptores e das redes coletoras, além da construção de três modernas e completas Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) – que, juntas, terão capacidade para tratar 100% do esgoto coletado na cidade, beneficiando mais de 70 mil pessoas.
Carlos Melles, secretário de Estado de Transportes e Obras Públicas, agradeceu ao governador Antonio Anastasia e principalmente à Copasa, que segundo ele, é considerada a melhor empresa do Brasil em eficiência, competindo com empresas da iniciativa privada em qualidade de gestão. “Estamos em boas mãos”, diz. “Já temos um investimento inicial e mais 25 milhões virão em cerca de 90 dias.”
A ETE responsável pelo córrego do Bosque deverá tratar 5 milhões de litros de água por dia, enquanto a do Rangel tem capacidade para quase o dobro, 9 milhões. A terceira e maior Estação de Tratamento, referente ao córrego Liso, pode receber até 13,4 milhões de litros por dia.
De acordo com Ricardo Simões, presidente da Copasa, a obra deve levar de 24 a 30 meses para ficar completamente construída. Ele ainda conta que o processo começou quando foi necessário renovar a concessão de água para a cidade, e assim a Copasa evou a proposta para a Prefeitura Municipal de assumir também o sistema de esgotamento sanitário. “Esse assunto sempre foi tratado de uma forma bastante madura pela Prefeitura, que sempre foi extremamente colaborativa e visou sempre o benefício da comunidade”.