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Ouvidoria Municipal


Usuários do SUS são condenados por desacato

29/04/2011

 Três usuários do Sistema Único de Saúde foram condenados pela Justiça de São Sebastião do Paraíso baseado na lei do desacato. Todos os envolvidos foram acusados por servidores públicos, que em serviço foram ofendidos e até agredidos em seus locais de trabalho.
 Os fatos ocorreram no inicio deste ano nas dependências do Pronto Atendimento Municipal (Pronto Socorro). Os três usuários não respeitaram os funcionários e proferiram palavras de baixo calão e em alguns casos agrediram servidores, que no momento chamaram a polícia e lavraram boletim de ocorrência.
 De posse do boletim de ocorrência, a Justiça marcou uma audiência de conciliação, quando as partes chegaram a um acordo e cada um dos acusados pagarão cestas básicas a entidades filantrópicas de São Sebastião do Paraíso.
 As agressões a servidores públicos se agravaram nos últimos tempos. Segundo os funcionários que trabalham no setor, os usuários não estão tendo paciência para esperar. “Todos querem ser atendidos na hora e isso é um absurdo na área de saúde, pois há sempre alguém com um problema maior a ser resolvido”, afirma um funcionário da saúde.
 Neste mês as notícias de possíveis agressões chegaram até a imprensa, quando uma funcionária do Pronto Atendimento relatou em carta, as agressões que tinha sofrido de uma usuária. Outros setores também relatam tal situação, que incomoda os servidores.
 Para o assessor de imprensa da Secretaria de Saúde e Ação Social de São Sebastião do Paraíso, Ricardo de Oliveira, a condenação serve de alerta para outros usuários que as vezes não respeitam quem está ali para atendê-lo. “Sabemos dos nossos erros, pois muitos funcionários as vezes extrapolam, mas a maioria sabe de sua função e procura atender bem a todos que chegam seja na Unidade de Saúde da Família, no Pronto Atendimento ou até mesmo na Secretaria. Mas pedimos respeito também. Não é porque somos funcionários públicos que somos diferentes. Contudo, nossa preocupação é atender com presteza e dignidade aquele que procura nossos serviços”, encerrou Oliveira.