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Criação da JARI e municipalização do trânsito
trarão maiores benefícios à cidade, diz prefeito

 O prefeito de São Sebastião do Paraíso, Mauro Lúcio da Cunha Zanin, afirmou que a aprovação pelo Legislativo do Projeto de Lei nº 3.857 que cria a Junta Administrativa de Recursos Infracionais (JARI) é mais um desafio vencido pelo Governo Municipal visando oferecer melhores condições de trânsito para a comunidade. “Agora temos condições de trabalharmos a municipalização do trânsito e também resolvermos outros problemas como estacionamento, controle de velocidade, carga e descarga entre outras situações”, avalia.
 De acordo com Zanin o trabalho pela melhoria do fluxo de trânsito nas principais ruas e avenidas da cidade vai além da aprovação do projeto da JARI. “Esta medida é um dos requisitos que faltavam para termos condições de municipalizar o trânsito e para isto ainda temos muito trabalho pela frente, para que tenhamos condições de atuarmos mais assertivamente no solucionamento dos problemas que encontramos todos os dias nas ruas da nossa cidade”, explica.
 Com a municipalização, outros projetos como o que cria a área azul, por exemplo, também deverão ser aprovados pela Câmara dos Vereadores. “O processo é amplo e prevê a formação dos agentes que vão atuar no trânsito, a preparação das vias e uma série de situações”, admite o prefeito. Com a JARI, o recurso oriundo das infrações de trânsito que hoje não fica no município, será utilizado em sua totalidade na aplicação de obras de melhoria no setor. “É mais um compromisso que havíamos assumido com a comunidade e que agora caminha para a sua realização”.
 Zanin afirma sua administração não tem se furtado de enfrentar problemas estruturais da cidade e que, às vezes, é de difícil compreensão e aceitação pela comunidade, mas que são situações necessárias para o desenvolvimento do município. “Isso também ocorreu com a proibição da queima da palha de cana, com a aprovação do sistema de tratamento de esgoto, com a implantação do novo código de obras”, exemplifica. Para o prefeito, a cidade que quer se organizar para um futuro melhor, precisa enfrentar seus desafios presentes. “Reconhecimento político é visto como consequência não só como foco imediato, precisamos ter coragem de cumprir nosso papel”, acrescenta.