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Assinado contrato para melhorar mobilidade
12/04/2011
Cidadãos devem acompanhar mudanças durante o projeto
Na manha desta terça-feira (12), a secretaria de Planejamento Urbano assinou contrato com a empresa Equilíbrio Consultoria Urbanístico Ambiental, de Uberlândia/MG, para melhorar a mobilidade em São Sebastião do Paraíso. O projeto, em discussão há um ano, já entra em vigor e deve durar até o final do ano.
Atualmente, grandes metrópoles tem dores de cabeça com o trânsito por causa do excesso de automóveis circulando nas ruas. Isa Raquel, diretora executiva da Equilíbrio, afirma que Paraíso está agindo rápido e não esperou a situação piorar para agir. “O avanço está em planejar antes de tudo se tornar um caos”. Para ela, a melhor opção é criar formas alternativas de trânsito, ao invés de só construir grandes obras, como viadutos e passarelas. “Na verdade, a grande dificuldade é entender os trajetos que a população faz”, diz a diretora.
Dividido em quatro fases, o projeto é válido por sete meses e deve ser encerrado exatamente em 14 de novembro. Na fase inicial, é feita a apresentação da proposta metodológica. Já na segunda etapa, a empresa consultora busca informação com a população, realiza leitura dos problemas existentes e ainda coleta dados cruciais para entender a situação. Com soluções praticamente definidas, a terceira fase consiste na elaboração de estratégia para garantir acessibilidade. Depois de muita análise, a teoria é colocada em prática e o projeto enfim é aplicados no município. Raquel esclarece que não será uma “caixinha de surpresas”, pois o paraisense não vai descobrir as mudanças só no final do período. “A comunidade será informada durante todo o processo”.
Segundo Cassius Malaguti, secretário de Planejamento Urbano, há dez anos Paraíso tinha 15 mil veículos. Hoje, esse número já ultrapassa 30 mil. Como exemplo de falta de mobilidade, ele cita a rua Santa Luzia, que possui duas mãos e ainda permite estacionamento em ambos os lados. “É comum algumas pessoas não concordarem com as mudanças. Porém, é necessário coragem para enfrentar o problema, resistir e fiscalizar”.