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Ouvidoria Municipal


Servidores da Saúde recebem informações sobre dengue

31/05/2010

 O departamento de Vigilância em Saúde, órgão ligado à Secretaria de Saúde e Ação Social de São Sebastião do Paraíso preparou para os coordenadores das Unidades de Saúde da Família e a demais servidores, palestras com a intenção de levar mais informações sobre a dengue, principalmente no município.
 O encontro foi realizado no anfiteatro do Ceduc e contou com a participação do médico infectologista José Carlos Costa Júnior, da coordenadora de Vigilância Epidemiológica da Gerência Regional de Saúde de Passos, Juliane Amorim, responsável pelo departamento paraisense e a enfermeira Geisa Quirino também prestaram esclarecimentos.
 O médico Costa Júnior explicou aos presentes como se identifica a dengue e quais os cuidados que a população deve ter para evitar a doença, que virou epidemia na região. Juliane Amorim explicou quais as providências tomadas a partir da notificação registrada. Segundo a coordenadora, após a notificação a equipe de epidemiologia tem 24 horas para iniciar a investigação e paralelo a isso é feita o chamado Ultra Baixo Volume que consiste na aplicação de veneno em torno de 450 metros ao redor da casa o­nde o suspeito mora.
 Seis dias após a suspeita, o possível doente faz exame de sorologia que confirmará ou não se o paciente foi contaminado. Juliane também mostrou aos presentes o mapa dos bairros que apresenta os maiores números de locais infectados com o mosquito transmissor da doença. Centro, Itamaraty, Rosentina, João XXIII, Lagoinha, Morumbi, Nossa Senhora Aparecida, Vila Mariana, Conjunto Monsenhor Mancini, Verona, Maria Lúcia, Vila Helena e São Sebastião são os bairros que inspiram cuidados com os transmissores.
 Segundo os palestrantes, São Sebastião do Paraíso que conta hoje com 80 notificações (casos suspeitos), sendo que 11 confirmações (somente duas pessoas contraíram a doença em Paraíso, sendo as outras classificadas como importados), por pouco a cidade não tem uma epidemia de dengue. “Basta que um deste contaminado seja picado por um mosquito, que o risco de proliferação da doença é enorme”, afirmou o infectologista.
 Para Sueli Cortez, o trabalho dos profissionais paraisenses pode ser considerado como um dos fatores que contribui para a não epidemia em Paraíso. “O trabalho dos servidores aqui é muito bom e serve de exemplo para outros municípios”, afirmou Cortez.
 Para a coordenadora da Vigilância em Saúde da cidade, Rosimeyre Aparecida Bueno de Oliveira, se a população colaborar mais é possível que se evite uma epidemia, mas a coordenadora faz um apelo para que isso ocorra. “Não deixar acumular água em casa, já é uma ajuda e tanto. Mas infelizmente não é isso que acontece hoje”, encerrou Lucymeire.