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Ouvidoria Municipal


Medula óssea: Santa Casa lança campanha em Paraíso

02/12/2009

 A agência  transfusional da Santa Casa de Misericórdia de São Sebastião do Paraíso juntamente com o Hemominas/Passos e com o apoio da Prefeitura paraisense, através da Secretaria Municipal de Saúde e Ação Social, realizará na cidade a “Campanha de Doação de Medula Óssea”.
 Uma palestra sobre a doação será realizada no dia 8 de dezembro no Clube dos Médicos. No dia 12, na sede do Colégio Objetivo, será feito o cadastro e a coleta de amostras de sangue para fazer o exame de Antígenos Leucocitários Humanos (HLA), este exame servirá para o cadastramento no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome).
 O objetivo da campanha, segundo os organizadores, é divulgar e conseguir o máximo possível de amostras de doadores de medula óssea, já que na região o  Hospital do Câncer de Passos já está quase concluído e muitos pacientes serão tratados lá. “Quanto maior o número de amostras colhidas, maior a chance de conseguir doador compatível para o transplante”, explica o médico Clécio Alberto Pimenta, que faz parte da agência transfusional.

 A importância da medula — A medula óssea, encontrada no interior dos ossos e popularmente conhecida como “tutano”, produz componentes do sangue, incluindo as hemácias ou células vermelhas, responsáveis pelo transporte do oxigênio na circulação; os leucócitos ou células brancas, agentes mais importantes do sistema de defesa do nosso organismo; e as plaquetas, que atuam na coagulação do sangue.

 Quem pode ser doador? — Pessoas entre 18 e 55 anos que tenham boa saúde e que não apresentam doenças, como as infecciosas ou hematológicas.

 Quais as chances de se encontrar um doador compatível? — Estima-se que seja de aproximadamente 25% a 30% entre irmãos, podendo chegar a 1 em 100.000 entre as pessoas não aparentadas. A compatibilidade é verificada pela semelhança entre os antígenos dos leucócitos do doador e os do receptor, através do exame de HLA (Antígenos Leucocitários Humanos). Portanto, quanto maior o número de candidatos cadastrados, maior a chance de se encontrar o doador ideal para os pacientes que precisam de transplante.

 O que acontece quando não existe um doador compatível entre os familiares do paciente? — Procura-se um doador compatível em um banco de medula óssea. No Brasil, o Redome (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea), ligado ao Inca (Instituto Nacional do Câncer), é responsável pelo cadastro dos doadores de todo o país e também pela procura de um doador em bancos internacionais, quando necessário.

 Como a medula óssea é removida do doador? — Após confirmada a compatibilidade entre doador e paciente, o doador será novamente consultado para decidir sobre a doação. Caso concorde, será submetido a outros exames de saúde. A doação da medula óssea pode ser realizada de duas formas básicas, conforme explicado abaixo. O médico decidirá qual será a mais indicada.
 1- Punção no osso da bacia: os doadores passam por um pequeno procedimento cirúrgico, de aproximadamente 90 minutos. São realizadas punções através de agulhas especiais, sob anestesia.
 2- Aférese: Procedimento de coleta por via periférica, que se assemelha a uma doação de sangue. Não necessita internação nem anestesia.

 Como a medula óssea é recebida pelo paciente? — Primeiro, o paciente é tratado com quimioterapia, que destrói a medula óssea, para, em seguida, receber a medula doada. Em duas semanas a medula óssea transplantada já estará produzindo células novas.

 Quais são os riscos para os doadores? — Os riscos são praticamente inexistentes. Apenas 10% da medula óssea é retirada e, dentro de poucas semanas, a quantidade de medula doada será recomposta pelo organismo.