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Ouvidoria Municipal


Prefeito participa de manifestação em apoio à cafeicultura

18/03/2009

 O prefeito de São Sebastião do Paraíso, Mauro Lúcio da Cunha Zanin, participou da manifestação realizada em Varginha, no último dia 16 de março, em apoio à cafeicultura nacional. O chefe do executivo paraisense juntou-se a diversos prefeitos, deputados estaduais, federais e autoridades ligadas ao café em uma passeata que reuniu mais de 20 mil pessoas na referida cidade.
 Dentre as reivindicações do movimento estão a manutenção dos empregos e da renda da cafeicultura, no campo e nas cidades que dependem dos recursos gerados pela cultura, garantia de preço mínimo remunerador para a produção cafeeira, a viabilização do pagamento da dívida do setor com a própria produção, ou seja, pagar com café o saldo devedor e a implantação de um programa de opção pública para obtenção de um valor mínimo que pelo menos cubra os custos das lavouras, já que hoje o preço pago por saca está muito defasado.
 Simultaneamente, diversas cidades realizaram atos de apoio ao movimento. Em São Sebastião do Paraíso aconteceu uma caminhada que saiu da praça comendador José Honório (Matriz) até a praça da Abadia, o­nde aconteceram discursos e manifestações dos produtores e reuniu cafeicultores, políticos, comerciantes e a população em geral.
 A Prefeitura de Paraíso manifestou total apoio ao movimento, decretando ponto facultativo no município, assinado pelo prefeito Mauro Zanin, além da participação de servidores públicos e de alunos da rede municipal de ensino.
 Alguns comerciantes baixaram as portas durante a manifestação em apoio ao setor que se faz importante para o município, uma vez que cerca de 30% do Produto Interno Bruto local é gerado pelo café, além da geração de empregos diretos e indiretos.
 O prefeito Mauro Zanin comentou a importância e legitimidade do evento. “A cafeicultura representa o alicerce da economia paraisense e, acredito eu, de muitos outros municípios que têm no café o maior gerador de receitas, e o setor está apresentando propostas lógicas e objetivas, ou seja, quer pagar a dívida com o seu produto, o café. Para isso eles querem a garantia de uma valor que pelo cubra o custo de produção. O apoio ao movimento partiu desde o primeiro momento com a decretação de ponto facultativo no município no dia 16 de março e acredito que a união de todos os setores envolvidos, diretamente ou não com a cafeicultura, dará a sustentação que o movimento necessita e a sensibilização das nossas autoridades brasileiras”, concluiu Zanin.