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Reunião discute início do tratamento de esgoto
24/10/2008
Uma reunião realizada na quarta-feira, 22, na Prefeitura de São Sebastião do Paraíso, discutiu o início do tratamento do esgoto coletado na cidade. Na oportunidade a Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais) apresentou as mudanças na legislação vigente e o projeto de execução das obras orçado em R$ 30 milhões, com prazo dois anos para a sua conclusão.
Uma mudança feita no processo de contratação da empresa para o tratamento do esgoto foi feita através da lei 11.445, onde o município faz a sessão da exploração do serviço diretamente com o Estado, que repassa o mesmo para a Copasa, sendo assim um instrumento mais garantido para ambas as partes.
Na oportunidade foi apresentado o projeto de captação, interceptação e tratamento do esgoto da cidade, que hoje é jogado diretamente nos córregos que passam pela cidade. Nele foram mostradas algumas alterações feitas na minuta apresentada anteriormente, onde seriam cinco estações de tratamento, sendo reduzida para três, que seriam mais afastadas da cidade, e a sua execução seria dividida em duas fases, prevendo o crescimento de Paraíso e da demanda de tratamento dos resíduos. Na reunião ficou acertado que o benefício será estendido ao distrito de Guardinha.
O tratamento de esgoto se faz necessário em Paraíso e está se tornando um fator de importância crescente na atração de empresas, que buscam municípios que ofereçam tal benefício. Tal procedimento seria tarifado com acréscimo de 40% na conta de água a partir do início das obras e quando o serviço estiver completo, essa tarifa será de 60% do valor pago na conta da Copasa.
Segundo o diretor da estatal, Jorge Luiz Borges, a empresa teria condições de iniciar as obras em até seis meses depois da aprovação do projeto pela Câmara de Vereadores. “É um prazo necessário para os trâmites legais e licitação para contratação da empresa que realizará as obras necessárias. O prazo mínimo para o início efetivo do tratamento é de dois anos a contar do início da infra-estrutura”, concluiu Jorge.
O prefeito Mauro Zanin lembrou da necessidade da obra e destacou que Paraíso precisa enfrentar este desafio. “O projeto só trás melhorias para a cidade. O meio ambiente é o maior beneficiado com a limpeza dos nossos córregos e rios, mas ganha a saúde pública com a diminuição de casos de internações e atendimentos por doenças ligadas à falta de saneamento, ganha a estrutura , ganha a geração de empregos com mais um forte atrativo para empresas e ganha a população em geral. Mas é importante destacar que o tratamento do esgoto em Paraíso é um desafio que deverá ser enfrentado por todos: pela prefeitura, pela Câmara de Vereadores, pelas entidades aqui representadas e por toda a população que não pode mais fugir da responsabilidade de cuidar da nossa água”, finalizou Zanin.
Participaram da reunião o prefeito Mauro Zanin; o vice-prefeito Márcio da Silveira; o diretor da Copasa, Jorge Luiz Borges; o gerente distrital Vasco Drázio Gil; a gerente distrital adjunta, Fernanda Aparecida Miranda; o diretor de Obras, José Antônio Cintra; o chefe do setor de Agricultura, Zorovando Bícego; o coordenador do setor de Meio Ambiente, Eduardo José Scarano Guidi; o controlador interno, Elson Donizete Alves; o procurador-geral do município, Sérgio Reliquias Morigi; o presidente do Codema (Conselho de Desenvolvimento do Meio Ambiente), Mauro Westin; presidente da Câmara Municipal, Jerônimo Aparecido da Silva; o presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara, vereador Edilson Rodrigues Neves; e o presidente da Associação Comercial, Ailton Rocha de Sillos.