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 A Casa da Cultura de São Sebastião do Paraíso, está com uma programação especial e exposições diversificadas para comemorar os 187 anos de fundação da cidade, 25 de outubro.
 Na última semana foi a vez dos artistas plásticos paraisenses mostrarem seus talentos com uma exposição de pintura que encheu os olhos de quem a visitou. Participaram com suas belíssimas obras os artistas:  Linah Biasi, Jociene Felício Ferreira, Débora Alvares Peres Gonçalves, Pedro Dilson Costa Coutinho, Maria Cecília Montans, Djanira Maria Brandão, Maria Zélia da Silva, Evaristo de Souza Scarano,  Eliane Borin Bicas, Dara Gomes Borges, Maria Aparecida Reis, Regina Helena Giordano D'Arcádia e Marta Le Senechal.
 Segundo Ângela Maria Duarte, chefe do Departamento de Cultura, o objetivo da exposição foi  divulgar  para a comunidade paraisense, a criatividade e a competência de nossos artistas, alguns paraisenses de origem e outros, de coração, que para cá vieram e se fixaram.

Aníbal Machado
 Em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais e Superintendência de Bibliotecas Públicas, a “Casa da Cultura” promove a exposição  itinerante  “Aníbal Machado: artista do verbo e da vida”.
 Os visitantes poderão conhecer um pouco da história e obra desse grande mineiro que deixou um importante legado para a literatura mineira.
 Aníbal Monteiro Machado, nasceu em Sabará em 9 de dezembro de 1894 e  diplomou-se em direito em 1917 pela Faculdade de Belo Horizonte. Foi professor de literatura no Rio de Janeiro e um contista exemplar. Além de contos, escreveu romances, peças teatrais, ensaios cinematográficos e poemas.
 Aproveitando a fragmentação do mundo contemporâneo e, até mesmo, elementos experimentais do futurismo e do dadaísmo, seus escritos, buscando novo espaço de respiração literária, se caracterizam pela mistura dos gêneros. Como se tudo isso não fosse suficiente, ao se mudar para o Rio de Janeiro, ele ajudou a criar importantes grupos teatrais, como O Tablado, Os Comediantes, Teatro Experimental do Negro e Teatro Popular Brasileiro.
 Em Ipanema, sua casa proporcionou freqüentes reuniões entre escritores de todo o mundo, tornando-se, por um bom tempo, o centro da vida literária carioca. Ligou-se aos modernistas, com assídua colaboração nos periódicos Revista de Antropofagia, Estética, Revista Acadêmica e Boletim de Ariel. No Diário de Minas trabalhou com os poetas Carlos Drumond de Andrade e João Alphonsus.
 Destacam-se as obras primas "A morte do Porta Estandarte" e "O telegrama de Artaxerxes", publicados em novelas reunidas (1959). Aníbal Machado morreu no Rio de Janeiro em janeiro de 1964.
 A exposição acontece até o dia 26 de Outubro. A visitação está aberta de segunda a sexta-feira das 8h às 11h e das 13h às 17h. As visitas de escolas podem ser agendadas através do  telefone 3539-5002. A entrada é gratuita.