Página inicial

A Prefeitura de São Sebastião do Paraíso rescindiu amigavelmente o contrato de exploração de estacionamento, na modalidade Zona Azul, com a empresa Central Park, que foi firmado em 2016.

Motivado por demandas de populares com relação aos serviços prestados na área azul, há pelo menos um ano o município vinha cobrando adequações da empresa. Nesta sexta-feira, 13, o prefeito Walker Américo solicitou uma reunião com o proprietário da Central Park, Nilson Lopes Higino, onde ficou demonstrado pelas duas partes o interesse recíproco em encerrar o contrato de concessão. Também participaram da reunião os secretários municipais de Planejamento e Gestão, Pedro Ivo Vasconcelos Júnior e de Segurança Pública, Trânsito, Transportes e Defesa Civil, Miguel Félix, a gerente de Trânsito e Transportes, Walquíria Caetano de Pádua Vieira e a procuradora do município, Naianna Farchi.

O estacionamento rotativo pago sob concessão começou a funcionar em Paraíso em maio de 2016. Atualmente a cobrança é feita em 523 vagas de carros na área central da cidade, sendo 5% reservados para idosos e 2% para deficientes, que são isentos de pagamento. O contrato com a Central Park finalizaria em junho de 2021.

Com a decisão, a área azul funcionará apenas até o próximo dia 20 de dezembro em São Sebastião do Paraíso. Um termo de rescisão contratual amigável foi assinado pelas partes, onde ambas ficaram isentas do pagamento de qualquer multa rescisória. "O contrato foi firmado em 2016, na gestão passada, e previa multa de R$ 200 mil caso alguma das partes optasse pela rescisão, no entanto, conseguimos encerrar sem gerar ônus ao município. Isto prova mais uma vez que o diálogo é o caminho para solução de qualquer problema. Estamos atendendo a uma demanda da população, mas há preocupação com o grande número de veículos que temos na cidade e vêm crescendo a cada ano. Precisamos cuidar do nosso município e pedimos a conscientização e a ajuda de cada motorista para que possamos ter um trânsito organizado”, diz.

De acordo com o secretário da pasta, o próximo passo agora será realizar um plano de trabalho para ver como o município lidará com o fluxo de veículos no centro. "A preocupação que existe agora é em relação à rotatividade do trânsito na área central, que é essencial para a movimentação do comércio e para a praticidade dos usuários. A Área Azul funcionava nesse sentido, porém, houve um desgaste e a melhor opção foi encerrar. Agora, iremos fazer um plano de trabalho, de forma que alinhemos um planejamento que seja sustentável para a empresa e que atenda aos anseios da população”, disse.

Miguel acrescenta que para o município é financeiramente inviável gerir a área azul, já que o gasto com folha de pagamento de agentes para cuidar dessa questão é alto e o que arrecada na zona azul não sustenta este custo.